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20/10/2013

Dica do Edmundo Lima Jr - Neotribalismo

 Durkheim e Weber: inspiração para uma nova sociabilidade, o neotribalismo
Sílvia Jurema Quaresma
Resumo:
Este artigo tem como principal finalidade ampliar um pouco mais o conhecimento sobre o conceito de neotribalismo idealizado pelo sociólogo francês Michel Maffesoli. Este autor considera o neotribalismo como uma das características da pós-modernidade, porém estas características nos fazem retornar as idéias de Durkheim e Weber. Sendo assim, neste artigo pretendemos mostrar como Maffesoli introduz a nova concepção de sociabilidade das tribos, mas apoiada nos clássicos da Sociologia. Também expomos algumas idéias de autores como: Anthony Giddens, Boaventura de Souza Santos, Edgar Morin referentes ao paradigma da modernidade.
Palavras chaves: modernidade, pós-modernidade, neotribalismo, Durkheim, Weber
Abstract:
The main objective of this article is to contribute to the understanding of the concept of neo-tribalism conceived by the French sociologist Michel Maffesoli. This author considers neo-tribalism as one of the characteristics of post-modernity; however, these characteristics
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take us back to Durkheim’s and Weber’s ideas. Therefore, in this article we aim at showing how Maffesoli introduces the new conception of tribal sociability based on sociology’s classical authors. In addition, we also present some authors’ ideas related to the modernist paradigm, such as Anthony Giddens, Boaventura de Souza Santos and Edgar Morin.
Keywords: Modernity, post-modernity, neo-tribalism, Durkheim, Weber.
Introdução
Não podemos deixar de reconhecer que na pós-modernidade1, que se instaura em meados do século XX, estamos no início de uma nova civilização que tende a desvendar alguns dos incríveis mistérios do universo. Porém, os rápidos progressos da tecnologia que são frutos deste novo paradigma surgem sob o signo da ambigüidade, isto é, de um lado, concorrem para a melhoria das condições de vida, de outro, ameaçam a própria existência da vida sobre o planeta. Observamos que a saturação dos valores da modernidade e o advento de novas tecnologias de comunicação estão resultando em transformações profundas em todas as esferas da sociedade. A junção entre os meios de comunicação de massa e a microinformática, aliada ao crescimento das redes comunicacionais, operam modificações não só no cotidiano, como também na maneira como o homem percebe o mundo e o seu semelhante. Até mesmo as grandes religiões, na pós-modernidade, estão cedendo lugar as pequenas seitas.
1O conceito pós-modernidade é alvo de muita discussão nas Ciências Sociais, posto que, há algumas vertentes que tentam explicá-lo. Uma dessas vertentes defendida por Lyotard (1985) sugere a pós-modernidade como um rompimento, uma ruptura, com as verdades absolutas ou metanarrativas da modernidade. Uma outra vertente defendida por Giddens ( 1991) considera que estamos alcançando um período em que as conseqüências da modernidade estão se tornando mais radicalizadas e universalizadas do que antes, esse autor prefere trabalhar com o conceito de alta-modernidade. Existe também uma terceira vertente, na qual podemos incluir o sociólogo Michel Maffesoli, que trata a pós-modernidade como um novo paradigma tentando não sugerir rupturas nem radicalização, mas sim uma reorganização: de valores, idéias, visões de mundo, etc que são provenientes da modernidade.
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Alguns autores argumentam que na atualidade estamos vivendo um momento ainda de transição. Santos (2000), por exemplo, considera que esta pós-modernidade que estamos vivenciando é ainda uma transição paradigmática que se apresenta com várias dimensões e que evoluem em ritmos desiguais. O autor distingue duas dimensões principais dentro desta transição, são elas: a epistemológica e a societal e cada uma delas oferece para nós uma multiplicidade de análises. Já Maffesoli (1987) defende a tese que estamos entrando em um novo paradigma cultural deixando para trás os traços da chamada modernidade, onde destacaram-se a estrutura mecânica, a organização econômica e política, os indivíduos e os grupos contratuais.
De qualquer forma não podemos deixar de reconhecer que estamos vivendo num contexto de mudanças vertiginosas, onde percebemos que novas formas de sociabilidade estão emergindo neste final de século. Maffesoli (1987) indica que neste novo paradigma pontua o fim de uma lógica individualista típica da modernidade, de um EU fechado sobre si mesmo. Segundo ele, estaríamos caminhando em direção à persona e à multiplicidade de papéis e máscaras em que a pessoa só existe em termos do papel ou máscara usada em dado momento ou situação. Dessa forma, na pós-modernidade assistimos à substituição de um social racionalizado por uma sociedade com dominante empática.
Essa nova sociabilidade diz respeito ao tribalismo que está se tornando, nos grandes centros urbanos, um dos maiores expoentes dessas alterações nas relações sociais pelas quais estamos passando. Tribos bastante diferenciadas como: punks, surfistas, skinheads ou vegetarianos são exemplos desses grupos que se caracterizam pela pulsão de estar junto, que se reúnem de acordo com suas afinidades e seus interesses no momento e que não tem outra finalidade a não ser reunir-se.
Durkheim, Weber e a modernidade
A modernidade restringe-se a um certo período histórico, a uma certa organização cultural, socio-econômica e a certos costumes e estilos de vida que emergiram na Europa em torno do século XVII, cujas influências foram se desdobrando e se tornando mundiais. Uma das conseqüências da modernidade é o processo de globalização que entre outras coisas gera o desenvolvimento desigual tanto do ponto de vista econômico quanto social (GIDDENS, 1991).
Este paradigma da modernidade, que começa mais ou menos no século XVII e vai até meados do século XX, foi o grande modelo europeu que se apoiou sobre duas grandes obsessões: a razão e o progresso, ambos são motores da organização das sociedades, sendo que, de acordo com esse modelo, a vida social é organizada de forma racional. Na modernidade prevaleceu uma lógica racional binária de
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separação, onde há o determinismo absoluto, onde vê-se tudo compartimentado: alma ou corpo, razão ou magia, etc. Dessa forma, as idéias de progresso, racionalismo e vitória do homem sobre a natureza exerceram todo o seu encanto sobre a mentalidade da época.
Dentro desse paradigma da modernidade, a corrente de pensamento sociológico que acreditava no progresso linear da sociedade e principalmente no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis naturais é o positivismo, cujo representante considerado mais importante foi Émile Durkheim (1858-1917). O positivismo durkheimiano acreditava que a sociedade poderia ser analisada da mesma forma que os fenômenos da natureza e a partir dessa suposição, utilizava em seus estudos os mesmos procedimentos das ciências naturais. Este autor, evolucionista, queria fundar uma ciência experimental baseada na observação, experimentação e explicação dos fatos sociais para poder chegar as grandes leis e fazer da Sociologia uma ciência autônoma distinguindo-a da filosofia, da biologia, da história e da psicologia. Ao longo de toda a sua obra Durkheim tentou sempre estabelecer relações de causalidade entre dois fenômenos. Para este clássico, a Sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como encontrar remédios para a vida social. Ele distinguiu diferentes instâncias da vida social e seu papel na organização social como: a educação, a família e a religião. Durkheim possuía uma visão otimista da nascente sociedade industrial. Considerava que a crescente divisão do trabalho que estava ocorrendo a todo vapor na sociedade européia no final do século acarretava, ao invés de conflitos sociais, um possível aumento da solidariedade entre os homens.
Na atualidade ou pós-modernidade, alguns autores de diversas áreas, como por exemplo: Edgar Morin (2002), sociólogo; Ilya Prigogine (2002), químico; Hubert Reeves (2002), físico, fazem uma crítica à ciência tecida nos moldes clássicos positivistas. Eles procuram uma nova forma de relacionamento entre ciência e natureza; têm uma concepção diferente de progresso; discutem a verdade absoluta dos positivistas e declaram que existem várias verdades, ou melhor, que toda verdade é relativa. Quanto à verdade absoluta Morin (1998) aponta que: “O conhecimento precisa ter consciência da sua biodegradabilidade”, pois que, “a crença numa verdade absoluta provoca a cegueira do conhecimento e racionalização”. O jornalista John Horgan (2002:22) diz que: “quando se trata de natureza humana, nossa ânsia por verdades absolutas, teorias unificadas e panacéias pode ter conseqüências perigosas”.
Dessa forma, nesse novo paradigma da pós-modernidade, verifica-se uma crescente saturação desse modelo racional. A lógica “irracional”, ou melhor, complexa da pós-modernidade está estruturada na verdade relativa e está fundada no “E”: religião ciência, corpo mente, ou seja, na pós-modernidade a lógica racional não se reduz
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mais a uma binaridade, mas há uma conjugação que nos introduz numa espiral sem fim. Sendo assim, para dar conta destas mudanças tanto Basarab (1999) quanto Morin (2000a) apontam que o pensamento complexo e a transdisciplinaridade são os possíveis caminhos nesta nova empreitada. O pensamento complexo é aquele que une e distingue: “apto a unir, contextualizar, globalizar, mas ao mesmo tempo a reconhecer o singular, o individual e o concreto” (MORIN, 2000: 36).
Podemos dizer que na Sociologia quem deu os primeiros passos em direção a este novo caminho foi Max Weber (1864-1920) pois, para este autor que nos é contemporâneo, o verdadeiro ponto de partida da Sociologia é a compreensão da ação dos indivíduos e não a análise das instituições sociais ou dos grupos sociais. Com essa posição, Weber, não tinha a intenção de negar a existência ou a importância dos fenômenos sociais como: o Estado, a empresa capitalista, a sociedade anônima, mas tão somente a de ressaltar a necessidade de compreender as intenções e motivações dos indivíduos que vivenciam certas situações sociais.
Portanto com Weber se estabelece, de vez, na Sociologia a abordagem de subjetividade do sujeito com o reconhecimento das ações singulares e individuais que, de certa maneira, já estavam sendo idealizadas desde o século XVII com Giovanni Batista Vico (1668-1744) que era um filósofo e historiador italiano que defendia a tese de que o verdadeiro objeto do conhecimento são os feitos humanos. Para Weber os fatos sociais não são “coisas”, mas acontecimentos que o cientista percebe e cujas causas procurará desvendar. E qualquer que seja a perspectiva adotada pelo pesquisador, ela sempre resultará numa explicação parcial. Este clássico foi mais longe ainda pois, ele construiu um instrumento de análise que chamou de tipo ideal, que se trata de uma criação abstrata a partir de casos particulares observados. O tipo ideal não é um modelo a ser alcançado nem um acontecimento observável, mas é uma construção do pensamento, uma lupa, que nos auxilia na pesquisa. Mas a visão sociológica de Weber dos tempos modernos desemboca numa apreciação melancólica e pessimista pois, este autor capitulando de forma resignada diante da realidade social, não via nenhum atrativo no movimento socialista, chegando mesmo a considerar que o Estado socialista acentuaria os aspectos negativos da racionalização e burocratização da vida contemporânea.
Os grandes teóricos da Sociologia que vimos aqui, Durkheim e Weber, não podem ser considerados unicamente como antepassados desta ciência pois, segundo Morin (1965) as reflexões que estes homens realizaram continuam a fecundar a nossa investigação social. Sendo assim, neste novo paradigma, Maffesoli de uma certa forma se “apropria” de algumas idéias de Durkheim e de Weber para explicar as mudanças que estão ocorrendo no interior das sociedades contemporâneas.
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Neotribalismo: Durkheim, Weber e Maffesoli
Neste novo paradigma cultural o mundo estaria entrando numa fase tribal, uma volta a valores que a modernidade julgava enterrados. Na pós-modernidade, os homens estariam adotando um ponto de vista mais emotivo em relação ao mundo. Eles estariam dando lugar ao prazer e à emoção, resgatando uma sensibilidade diferente entre as novas gerações. A proposta de Maffesoli (2000:50) é de que este novo paradigma venha substituir o paradigma do individualismo na compreensão da sociedade contemporânea pois, ele está “baseado na necessidade de solidariedade e de proteção que caracterizam o conjunto social”. Desta forma, a metáfora da tribo da qual o autor se utiliza nos permite dar conta do processo de desindividualização e da valorização do papel que cada pessoa (persona) é chamada a representar dentro da tribo. Essas novas tribos são caracterizadas pela fluidez, pelos ajuntamentos pontuais e pela dispersão (MAFFESOLI, 1987).
Esta nova fase tribal Maffesoli chama de tribalismo pós-moderno ou neotribalismo e segundo ele, a sociedade contemporânea é constituída de diversos tribalismos, isto é, religiosos, esportivos, hedonistas, musicais, tecnológicos, etc. Ele define esse neotribalismo como uma "comunidade emocional" ou "nebulosa afetiva" em oposição ao modelo de organização racional típico da sociedade moderna. Nas tribos, o ethos comunitário é designado pelo conjunto de expressões que remete a uma subjetividade comum, a uma paixão partilhada. A adesão a esses grupamentos é sempre fugaz, não há um objetivo concreto para estes encontros que possa assegurar a sua continuidade. Trata-se apenas de redes de amizade pontuais que se reúnem ritualisticamente com a função exclusiva de reafirmar o sentimento que um dado grupo tem de si mesmo (MAFFESOLI 1987).
Levando em conta o que o autor fala sobre neotribalismo, que ele também chama de “comunidades emocionais”, poderíamos dizer que ele traz a tona o tipo ideal das comunidades afetivas ou emocionais que é mencionada na obra póstuma de Weber “Economia e sociedade”, escrita em 1921 por Marianne Weber a partir de manuscritos que o autor deixou.
Para este clássico da Sociologia essa categoria serviu como reveladora de situações que estavam presentes na modernidade. Ele chama de comunidade a uma relação social na medida em que a orientação da ação social baseia-se em um sentido de solidariedade, resultado de ligações emocionais. A comunidade é o resultado de um processo de integração cujo fundamento do grupo é um sentimento de pertencimento experimentado pelos participantes e cuja motivação baseia-se em qualquer espécie de ligação emocional ou afetiva, daí o termo comunidades emocionais. Para Weber esses reagrupamentos estão geralmente à parte dos enrijecimentos institucionais. O grupo ou comunidade pode ser aberta ou fechada, isto irá depender da tradição, de atitudes afetivas ou condicionado racionalmente por valores ou fins. Tanto a
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admissão quanto a exclusão dos indivíduos pode variar muito, de modo que vários requisitos podem ser propostos para a admissão ou até para a restrição dentro do grupo (WEBER, 1987). As características dessas “comunidades emocionais” são: o aspecto efêmero, a composição cambiante, a inscrição local, a ausência de uma organização e a estrutura cotidiana. Estas mesmas características são utilizadas por Maffesoli para dar conta do neotribalismo.
Maffesoli (1987) aponta que a comunidade aberta e a emoção partilhada é que suscita a multipicidade de grupos que chegam a constituir uma forma de laço social bem sólido. Este autor aponta também que o neotribalismo é uma constatação empírica, ou seja, as pessoas estão se reagrupando em microtribos e buscando novas formas de solidariedade, que não são encontráveis necessariamente nas grandes instituições sociais habituais. O tribalismo refere-se, conseqüentemente, a uma vontade de “estar-junto”, onde o que importa é o compartilhamento de emoções em comum. Isso vai compor o que Maffesoli denomina como uma “cultura do sentimento”, formada por relações tácteis, por formas coletivas de empatia. Essa “cultura do sentimento” tem como única preocupação o presente vivido coletivamente. Isso nos faz lembrar da solidariedade orgânica de Durkheim onde o encontro de interesses complementares cria um laço social, ou seja, um outro tipo de princípio de solidariedade, com moral própria e que dá origem a uma nova organização social.
Durkheim definiu a solidariedade orgânica em sua obra “Da divisão do trabalho social” escrita em 1893. Segundo este clássico a divisão do trabalho, característica das sociedades mais desenvolvidas, gera um novo tipo de solidariedade não mais baseado na semelhança entre os componentes (solidariedade mecânica), mas na complementação de partes diversificadas. O encontro de interesses complementares cria um laço social novo, ou seja, um outro tipo de princípio de solidariedade, com moral própria, e que dá origem a uma nova organização social, sendo seu fundamento a diversidade. A solidariedade orgânica implica uma maior autonomia, com uma consciência individual mais livre. Ela é uma relação que tem como princípio a diversidade de papéis sociais, onde procuramos a companhia “daqueles que pensam e que sentem como nós” (DURKHEIM, 1926:70). É isto que nos permite estabelecer um laço entre a solidariedade orgânica e as comunidades neotribalistas de Maffesoli, ou seja, o denominador comum entre ambas é o sentimento partilhado entre os membros da comunidade. Sentimento este, que Maffesoli chama de aura estética (o sentir em comum). Dessa forma na análise deste autor pós-modernista o tribal surge como uma espécie de compensação diante de uma sociedade cujos laços e coesão social são frágeis. O neotribalismo corresponderia a uma espécie de resposta a uma sociedade fragmentada, fria, individualista, competitiva e burocrática, onde a vivência no interior das tribos abre
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a possibilidade de um encontro afetivo, a criação de um espaço de dissidência e de um canal simbólico de expressão identitária.
Considerações finais
Chegamos a pós-modernidade e podemos dizer que neste novo paradigma maffesoliano estamos assistindo, como vimos, um retorno às idéias dos clássicos da Sociologia só que de maneira inovadora. O neotribalismo apontado por Maffesoli contém em suas entranhas as comunidades emocionais de Weber com o seu pertencimento a um grupo e também contém a solidariedade orgânica de Durkheim com os laços sociais, tudo de forma a consolidar as neotribos. Para Maffesoli estas neotribos exprimem a sociedade fundante de nossa atualidade, na qual ocorre um vaivém constante entre a massificação crescente e o desenvolvimento de microgrupos com ideais comunitários, que se acreditava terem sido ultrapassados.
Dessa forma, talvez pudéssemos concluir este artigo dizendo que após o período de desencantamento do mundo, estaríamos vivendo um reencantamento do mundo que teria como cimento principal uma emoção ou sensibilidade vivida em comum, os neotribalistas.
Referências bibliográficas:
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MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. 3a edição. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1987.
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MAFFESOLI, Michel. Mediações simbólicas: a imagem como vínculo social. In: Para navegar no século XXI. 2a edição. Porto alegre: Sulina/ Edipucrs, 2000.
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REEVES, Hubert. Os artesãos do oitavo dia. São Paulo/ Belém do Pará: UNESP/ Editora da Universidade Estadual do Pará, 2002.
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WEBER, Max. Conceitos básicos de Sociologia. São Paulo: Editora Moraes, 1987.
WEBER, Max. Economia e Sociedade3 ed. Brasília: Editora UNB, 1994.
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