Guia Compacto do Processo Penal conforme a Teoria dos Jogos

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Alexandre Morais da Rosa

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13/04/2012

Evento em Vitória - Recomendo



Coordenação                   Escola Lacaniana                   ELPV,                   Cartel Direito e Psicanálise (em                   constituição)


Palestrante                   convidado:                    Prof. Dr. Thiago Fabres de                   Carvalho
Doutor e Mestre em Direito                   pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos -                   UNISINOS. Docente no curso de Mestrado no Programa de                   Pós-Graduação Stricto Sensu em                   Direitos e Garantias Fundamentais da                   Faculdade de Direito de Vitória -                   FDV.
Data:                   Sexta-feira, 20 de Abril de 2012
Horário: 14:00h                  
Local: Auditório da                   FDV, Rua                   Doutor João Carlos de Souza, 779 - Santa Lúcia,                   Vitória -                   ES
Encontro:                   "Um diálogo sobre a prática da justiça                   reconstrutiva"
                     Escutamos todos os dias gente falando da falência do sistema                   judiciário, de sua fragilidade, de sua insuficiência e de suas                   atrocidades. É a força gigantesca de um sistema instituído,                   que parece não responder mais à realidade do nosso tempo, tão                   pouco à subjetividade do homem de hoje que age impulsivamente,                   cada vez mais distante de sua capacidade de refletir sobre seu                   ato.
                     Estamos falando de um modelo de Justiça Penal Retributiva e                   punitiva nascida da Modernidade através do Estado Constituído                   em leis propiciando o surgimento dos presídios e hospícios.                  
Neste modelo o Estado confisca, o ato criminoso, tanto da                   vítima quanto do infrator, na pretensão de proteger a                   sociedade do delinqüente, além de acreditar que, pela punição,                   irá reeducá-lo e reinseri-lo no convívio                   coletivo.
                     A clínica psicanalítica nos interroga a respeito das                   patologias do ato que se encenam na vida privada e nos espaços                   públicos. Ela não nos permite esquecer que o homem “existe                   onde não pensa.” Por isso ele age – muitas vezes encenando a                   barbárie - determinado pelas pulsões / impulsões de um                   inconsciente que também expressa a maneira de o homem viver na                   coletividade. Se não houver o encontro com a boa palavra,                   tendo o analista como testemunha, não é possível que ele se                   reconheça autor e responsável por seus                   atos.
                     O Modelo de Justiça Reconstrutiva visa reconstruir o cenário                   de um ato que pertence tanto à vitima quanto ao infrator. O                   Estado e a comunidade passam a ocupar a função de testemunha                   frente à dor e ao horror vividos pela vítima, que ganha o                   direito de intervir no processo judiciário. É uma justiça que                   visa transformar pela palavra, sem pretender “cuidar da psicologia perturbada do                   delinqüente ou consolar a consciência dolorosa da                   vítima”. Ela visa antes a responsabilização,                   levando em conta o diálogo e a escuta atenta de um                   interlocutor.
                    Será que podemos contar com o funcionamento de uma Justiça                   Reconstrutiva dentro de um cenário de tanta violência, em que                   ainda se sonha com presídios e a tortura ainda fascina como                   forma de punição?
“(...)                   a Justiça Restaurativa não se limita a uma troca processual de                   argumentos jurídicos; exerce também a depuração das                   paixões.”
“(...)                   Qual seria o lugar específico deste Direito?.... O da                   constituição da cidade enquanto ele deve regular as relações                   entre os homens. ..... visa transformar o escandaloso de um                   crime em um acontecimento traumático entre vitima e infrator                   ...visa o encontro onde há confronto.”
“(...)                   O encontro é partilhar um mesmo evento. O juiz deve não apenas                   julgar pessoas mas também liquidar este mal                   encontro.”
“                   (...) a ele cabe introduzir o escandaloso de um crime nos atos                   processuais... O processo é a religação necessária do                   irreconciliável do trauma... Ele é o lugar vivo de um outro                   encontro entre os mesmos                   protagonistas...
“(...)                   A única alternativa ao inferno da pena é teatralizar o nosso                   espaço por mais dramas para se referir, para melhor o habitar                   com relatos comuns e reprová-los como símbolos vivos.” E                   far-se-á justiça!” (Antoine Garapon)
Para                   dialogarmos sobre estas questões, convidamos o Professor                   Thiago Fabres de Carvalho.   Sugerimos a leitura das                   páginas 253                   a 335 do livro “Punir em                   Democracia” Garapon, Gross, Pech. A cópia do texto se encontra na                   Secretaria da Escola.
Contamos                   com vocês!
Até               lá!

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